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Sociedade e Indivíduo - 15/06

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Na aula do dia 15/06, foi proposta a leitura de uma parte do livro "Sociedade do indivíduo" de Norbert Elias, que foi um sociólogo alemão. O texto retrata a interação da sociedade e o indivíduo que a ocupa. Afinal a sociedade é um conjunto de várias pessoas, porém ela não foi pensada por ninguém nem individualmente ou em conjunto. O que importa é a sua formação sócio-histórica, então certos indivíduos que a ocupam vão observando como certas ações influenciam outras pessoas e a sua volta assim é criado um modelo conceitual que a população passa a seguir.  O indivíduo vai agir perante a sociedade dependendo do meio e das pessoas com quem convive, ou seja, a formação do indivíduo depende da evolução da história e do padrão social em que ele é composto. Para Elias existe uma coexistência entre ambos já que uma não existe sem a outra, ou seja o indivíduo existe para a sociedade e a sociedade existe para o indivíduo.  Então podemos dizer que o que importa não é a relação entre as p

Marcadores sociais da diferença: gênero, classe, etnia e raça - 27/07

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Na aula do dia 27/07, houve uma palestra da Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa onde foram debatidos diversos assuntos, principalmente o racismo estrutural, cordial e a interseccionalidade de gênero, raça e classe. Como o racismo ainda é muito presente no Brasil principalmente com a mulher negra, está cada vez mais difícil essas pessoas terem acesso ao conhecimento de qualidade e poder participar na sociedade sem ter medo. O machismo e o racismo para a mulher negra eles andam cada vez mais entrelaçados no vídeo complementar proposto pelo professor da Kimberle Crenshaw “A urgência da interseccionalidade” retrata bem toda essa situação. Os casos expostos por Kimberlé na sua palestra para o TED foi as diversas mortes de mulheres negras que foram mortas por policiais e não tiveram o apoio midiático atrás de justiça, como casos de homens que foram mortos na mesma situação. a interseccionalidade é isso, essa descriminação é sentida duas vezes mais pelo sexo feminino de cor retinta.  O racis

E se substituíssemos políticos por pessoas escolhidas aleatoriamente? 22/07

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Na aula do dia 22/07 houve uma dinâmica e o meu grupo ficou responsável pelo vídeo de uma palestra no TED "E se substituíssemos políticos por pessoas escolhidas aleatoriamente?" com o autor e ativista Brett Hennig que é co-fundador e diretor da Sortition Foundation, uma empresa que defende a escolha aleatória para cargos do governo para que assim não exista mais uma carreira política e os parlamentos sejam mais coerente com a representação da população que eles simbolizam. Ao apresentar esse método alternativo ele traz uma referência histórica dizendo que na Atenas antiga eles já usavam esse método de escolha aleatória ainda desenvolveram um dispositivo para fazer esses sorteios, essa referência trás até uma legitimidade do que Henning fala, pois nos mostra que uma civilização que era o berço do conhecimento e da democracia fez uso do método. Dessa forma, já que as pessoas não seguiram a carreira política e aqueles que nos representariam no governo seriam pessoas comuns, em

Sociedade em rede - Cibercultura 13/07

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Na aula do dia 13/07 o debate foi sobre a sociedade em rede, com a proposta de leitura com o artigo de André Lemos, chamado "Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época. " e como complemento dois vídeos que estão disponíveis no Youtube “ O que é cibercultura?” com André Lemos e “O que é o virtual?” com Pierre Lévy. A cibercultura surge na década de 70 quando começa ocorrer uma relação entre a sociedade, a sociocultura e as novas tecnologias com a convergência das telecomunicações com a informática, ou seja, a cibercultura é a consequência cultural direta da evolução tecnológica digital.  André Lemos considera três princípios fundamentais em relação à cibercultura, educação e internet , A liberação da emissão que é a não necessidade de pedir uma liberação de qualquer nível para produzir conteúdo, a internet trouxe a liberdade do indivíduo não ser apenas mais um crítico do que lê, ele também pode criar conteúdo. O segundo princípio é a conexão, hoje você pode se

A sociedade como espetáculo 06/07

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Na aula do dia 06/07 o debate foi sobre a sociedade do espetáculo, com a proposta de leitura com o livro de Guy Debord, chamado “A sociedade do espetáculo" e como complemento o filme “O show de Truman". A Sociedade do Espetáculo denuncia uma sociedade contemporânea fútil e vazia, que desde a antiguidade até a Era Televisiva e midiática, o estímulo ao intelecto  é considerado uma atividade demasiadamente custosa, principalmente para a grande massa populacional, que por sua vez age como marionetes consumidoras dos  grandes veículos de comunicação. Por isso podemos dizer que a materialização do espetáculo na sociedade contemporânea  pode ser vista em programas televisivos do tipo reality show. Esse tipo de programa  explora a intimidade do cotidiano de um grupo de pessoas com a promessa de expor  a realidade, mas que se torna uma mera coisificação do homem. A exposição das  ações humanas se tornou um entretenimento que satisfaz aqueles que o procuram  para o seu divertimento, me

O novo milênio - 08/06

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    Na aula do dia 08/06, foi nos apresentado e instigados ao debate sobre " Como chegamos ao século XXI" e para isso foi proposto a leitura de um capítulo do livro de Eric John Ernest Hobsbawn, Rumo ao milênio, e um trecho e uma das suas entrevistas. Hobsbawn fala que por ter vivido na maior parte da época em que o seu livro retrata, o mesmo evitou falar sobre, porém apesar de ser uma obra de certa forma mais pessoal foi justamente isso que a tornou tão aclamada aos olhos da crítica. Hobsbawn deixa claro que toda a sua análise são retrospectivas, por isso não tem como ele prever o que vai acontecer no futuro, mas ele pode ajudar a explicar as causas  dos acontecimentos com base na perspectiva histórica. Apesar de tudo, no trecho final do capítulo rumo ao milênio ele deixa a seguinte frase: "Os indícios de que o mundo no século XXI será melhor não são insignificantes. Se o mundo conseguir não se destruir [por exemplo, pela guerra nuclear], a probabilidade será bastante